segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um ato de desamor


Amigos fumantes, a imagem anexa não é nenhum patrulhamento ideológico. Respeito o direito de escolha de cada um. Mas, é que me lembrei de uma ocasião, em que participei de um ritual Zen Budista, na casa de uma amiga. Após a cerimônia, a maioria dos presentes saiu para fumar, na sacada. Ficaram poucas pessoas na sala. Não sei por qual razão, o mestre que estava lá se aproximou de mim e desabafou, baixinho:

"Eles esperam tanto de mim, mas tão pouco deles. Acham que uma coisa está separada da outra. Minha força, aqui, é unútil! E eu só posso aconselhar, com a paciência de meu espírito, e a fragilidade de um velho. Talvez, em algum momento, eles entendam que cada cigarro que se acende, é um ato de desamor!" 

Nunca esqueci disso.

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