Amigos fumantes, a imagem anexa não é nenhum patrulhamento ideológico.
Respeito o direito de escolha de cada um. Mas, é que me lembrei de uma
ocasião, em que participei de um ritual Zen Budista, na casa de uma
amiga. Após a cerimônia, a maioria dos presentes saiu para fumar, na
sacada. Ficaram poucas pessoas na sala. Não sei por qual razão, o mestre
que estava lá se aproximou de mim e desabafou, baixinho:
"Eles esperam
tanto de mim, mas tão pouco deles. Acham que uma coisa está separada da
outra. Minha força, aqui, é unútil! E eu só posso aconselhar, com a
paciência de meu espírito, e a fragilidade de um velho. Talvez, em algum
momento, eles entendam que cada cigarro que se acende, é um ato de
desamor!"
Nunca esqueci disso.
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