Hoje acordei pensando no meu amigo Juan Carlos, que não vejo há alguns
anos. Nos conhecemos em 1997, quando eu trabalhava em uma empresa
concorrente da qual ele era sócio, aqui no Brasil. Juan Carlos mora na
Argentina, mas naquela época, por conta das animadas oportunidades
oferecidas pelo Mercosul, montou uma filial de sua empresa aqui no
Brasil, com um sócio mais novo.
Em 1997, saí da concorrente e fui, imediatamente, contratado por sua empresa. Demorei alguns meses para fechar minha primeira venda, e ele (com seu sócio) teve toda a paciência do mundo comigo, porque sua intuição lhe dizia que eu era bom. Quando apresentei o meu primeiro resultado, destravei e comecei a vender como louco. Mas, até isso acontecer, amarguei alguns meses sem fechar uma só venda. Analisando a coisa com algum distanciamento, hoje, acho que isso aconteceu porque percebi que a empresa estava bem na parte das vendas, que eram todas realizadas por seu sócio (um sujeito jovem e determinado); mas haviam algumas arestas que precisavam ser aparadas, para que o negócio fluísse de forma mais harmônica. Foi então que comecei a dar suporte para meu novo patrão - organizando nosso banco de dados, fazendo lay out do catálogo de produtos, enquanto não contratávamos um design, montando o site da empresa, desenvolvendo novos fornecedores, organizando nossa tabela de preços – enquanto estudava melhor o mercado em que a empresa atuava, para conseguir fechar alguma venda. Neste período, quando Juan Carlos vinha ao Brasil esporadicamente, costumava conversar comigo e me aconselhar. Lembro de alguns de seus conselhos até hoje, e de alguns conceitos ditos por ele (em bom “portunhol”):
Em 1997, saí da concorrente e fui, imediatamente, contratado por sua empresa. Demorei alguns meses para fechar minha primeira venda, e ele (com seu sócio) teve toda a paciência do mundo comigo, porque sua intuição lhe dizia que eu era bom. Quando apresentei o meu primeiro resultado, destravei e comecei a vender como louco. Mas, até isso acontecer, amarguei alguns meses sem fechar uma só venda. Analisando a coisa com algum distanciamento, hoje, acho que isso aconteceu porque percebi que a empresa estava bem na parte das vendas, que eram todas realizadas por seu sócio (um sujeito jovem e determinado); mas haviam algumas arestas que precisavam ser aparadas, para que o negócio fluísse de forma mais harmônica. Foi então que comecei a dar suporte para meu novo patrão - organizando nosso banco de dados, fazendo lay out do catálogo de produtos, enquanto não contratávamos um design, montando o site da empresa, desenvolvendo novos fornecedores, organizando nossa tabela de preços – enquanto estudava melhor o mercado em que a empresa atuava, para conseguir fechar alguma venda. Neste período, quando Juan Carlos vinha ao Brasil esporadicamente, costumava conversar comigo e me aconselhar. Lembro de alguns de seus conselhos até hoje, e de alguns conceitos ditos por ele (em bom “portunhol”):
- Sobre sorte – Existem pessoas que, por alguma razão, são sortudas. Outras que são azaradas, por melhores caráteres que sejam. Temos que ficar sempre atentos a isso. Não podemos ter azarados trabalhando conosco!
vez. Nunca mais bati o carro da empresa depois deste conselho (rs).
- Sobre economia - Cuide das moedas que os reais se cuidam sozinhos!
- Sobre resultados – Se eu percebo que você entra em campo, joga com raça, se esfola todo, suja a camisa e luta como um guerreiro, mas não faz gols, vou questionar se você é realmente importante para o time. Por mais que você seja leal e dedicado, isso não serve para nada se você não consegue obter resultados com essas qualidades. No trabalho, o resultado é sempre o que realmente conta.
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