"Esta é a história de um sonho! De um grande sonho de um pequeno homem!"
Me lembro até hoje desta frase, que abria a peça "Bella Ciao", produzida pelo Grupo Arte Viva; um
dos trabalhos mais lindos que vi no teatro. Mudou a minha vida,
completamente! Nem lembro de quantas vezes assisti a essa obra prima, no
extinto Teatro Taib, na Rua Três Rios, no Bairro do Bom Retiro. Eu já
estudava teatro naquela época (1984), e me encantei com a peça, com
tudo. Me lembro até que consegui convencer a produção a me deixar
gravar o espetáculo com um gravador K7 (naquela época era muito caro
comprar uma câmera de VHS). Ficava ouvindo o espetáculo, em casa, e
imaginando as cenas. Alí eu decidi: Vou estudar dramaturgia com esse
cara (o Luis Alberto de Abreu, autor do texto), e fui à luta! Consegui o
telefone dele, fui até a casa dele (no bairro da Vila Mariana), conheci
a esposa dele, com seu filho recém nascido, e não larguei mais do seu
pé até que ele me aceitou como seu aluno na turma de dramaturgia, que
ele montou no CPT (do Antunes Filho), quatro anos depois (em 1988).
Aquele elenco maravilhoso até hoje povoa meus sonhos, com os ecos de
suas maravilhosas interpretações. Fiquei amigo de alguns. Mas, do Abreu,
eu virei discípulo, sem babação de ovo ou idolatria. Por respeito, e
admiração, a alguém modesto, provocador, de fala mansa... Tranquilo! O
meu mestre, Abreu! A gente às vezes anda por essa vida, causando uma
coisa aqui, outra aculá, e nunca se dá conta do quanto realmente
causamos. E de quantas vidas transformamos. Gratidão, Grupo Arte Viva! A
arte de vocês ainda vive em mim.
terça-feira, 30 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
TRAPEZISTA
Quando eu era criança, e me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, eu nunca sabia o que responder. Travava na resposta!
Um dia, quando meu pai me levou em um dos circos que passavam pela minha cidade, na saída eu declarei, como num suspiro, sem que ninguém me perguntasse: - Quando eu crescer, quero ser trapezista!
Ninguém me perguntou por que. Deram um sorriso, entendendo minha empolgação, e a história ficou ali mesmo.
Hoje, eu chamei minha criança para um papo e lhe perguntei o porque daquela resposta. E ela me disse, sem pestanejar, com a simplicidade que um dia eu tive:
- Ah, porque um trapezista não tem nada, e tem tudo. Tudo o que ele precisa já está com ele, no seu corpo e na sua mente. Ele só precisa de um pouco de pó, nas mãos, para não escorregar. Porque ele se arrisca, e parece gostar disso. Ele é livre! Conhece a liberdade de um pássaro voando, mesmo que seja apenas por alguns segundos, quando se joga no vazio. E também porque ele depende das outras pessoas, e sabe valorizar isso, abençoando a mão que o agarra, aparando-o no ar. Na verdade, o que eu queria mesmo, quando crescesse, era ter o “espírito de um trapezista”, não importando a profissão que escolhesse, desde que eu pudesse ter tudo isso. E aí, eu virei ator!
Um dia, quando meu pai me levou em um dos circos que passavam pela minha cidade, na saída eu declarei, como num suspiro, sem que ninguém me perguntasse: - Quando eu crescer, quero ser trapezista!
Ninguém me perguntou por que. Deram um sorriso, entendendo minha empolgação, e a história ficou ali mesmo.
Hoje, eu chamei minha criança para um papo e lhe perguntei o porque daquela resposta. E ela me disse, sem pestanejar, com a simplicidade que um dia eu tive:
- Ah, porque um trapezista não tem nada, e tem tudo. Tudo o que ele precisa já está com ele, no seu corpo e na sua mente. Ele só precisa de um pouco de pó, nas mãos, para não escorregar. Porque ele se arrisca, e parece gostar disso. Ele é livre! Conhece a liberdade de um pássaro voando, mesmo que seja apenas por alguns segundos, quando se joga no vazio. E também porque ele depende das outras pessoas, e sabe valorizar isso, abençoando a mão que o agarra, aparando-o no ar. Na verdade, o que eu queria mesmo, quando crescesse, era ter o “espírito de um trapezista”, não importando a profissão que escolhesse, desde que eu pudesse ter tudo isso. E aí, eu virei ator!
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sábado, 27 de junho de 2015
Sobre a felicidade
Escrevi
isso há exatos dois anos, em um momento delicado de minha vida, onde
tive que tomar decisões drásticas, que desagradariam a algumas pessoas,
que nos julgam só pelo que veem, mas são incapazes de perceberem a nossa
dor, mesmo quando ela não lhes afeta. Em resposta a tudo isso, uma
piscadela!
"Para ser feliz, é preciso coragem! A felicidade é uma dama caprichosa, que não suporta a companhia de pessoas medíocres (de gosto médio), hipócritas, omissas, que gostam de por "panos quentes" em tudo e fogem do conflito, quando ele é saudável e exige transformação. Dito assim, parece cruel; mas, é tão óbvio e poeticamente verdadeiro, que não levamos isso em conta. Os filósofos queimaram as pestanas para concluir, fatalistas, que a felicidade é uma utopia! É sim, para a maioria. Ela só anda na companhia de quem a merece. Coragem para cortejá-la não é tudo, mas é o primeiro passo. Fique atento, se algum dia der esse primeiro passo. Ela sempre te sinalizará com uma elegante, e discreta, piscadela."
"Para ser feliz, é preciso coragem! A felicidade é uma dama caprichosa, que não suporta a companhia de pessoas medíocres (de gosto médio), hipócritas, omissas, que gostam de por "panos quentes" em tudo e fogem do conflito, quando ele é saudável e exige transformação. Dito assim, parece cruel; mas, é tão óbvio e poeticamente verdadeiro, que não levamos isso em conta. Os filósofos queimaram as pestanas para concluir, fatalistas, que a felicidade é uma utopia! É sim, para a maioria. Ela só anda na companhia de quem a merece. Coragem para cortejá-la não é tudo, mas é o primeiro passo. Fique atento, se algum dia der esse primeiro passo. Ela sempre te sinalizará com uma elegante, e discreta, piscadela."
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quinta-feira, 25 de junho de 2015
Sobre a certeza
Existem pessoas que não percebem a riqueza da dúvida porque andam
embriagadas com a pobreza da falsa certeza. Aquele que realmente possui a
certeza, nunca para de descobrir as novas faces da verdade.
Surpreende-se como uma criança, que nunca deixa de emocionar-se
espontaneamente.
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quarta-feira, 24 de junho de 2015
MEU FILOSOFAR DE HOJE
"A maior honestidade que um homem pode ter é para
consigo mesmo. Esse tipo de honestidade é a mais rara e difícil de ser
alcançada, pois nunca somos a mesma pessoa, estamos sempre mudando, a
cada momento somos um novo alguém. Então, ser honesto com quem? Como, se
cada novo eu que surge está sempre sendo enganado pelas ideias e
tramóias de um eu que já não existe?"
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segunda-feira, 15 de junho de 2015
Professor Gastão
No ginásio, na minha sexta série, quando eu estudava no Colégio Alfredo Bresser, em Pinheiros (São Paulo, Capital) eu tive um professor de Educação Moral e Cívica, chamado Prof. Gastão. Ele era alto, falante, um pouco histriônico e altamente reacionário. Não parecia. Todos riam em suas aulas, ele me tratava carinhosamente por “Emilinho” e, se a gente respondia atravessado a alguns de seus "bullyings”, ele respondia: - Meu querido, você não percebe que o meu bom humor me obriga a brincar com você? E nos desmontava.
Me lembro que em uma de nossas primeiras aulas ele falou de Robinson Crusoé, para ilustrar que nenhum homem é uma ilha. Na mesma hora eu lembrei, e levantei a mão:
- Professor, tenho uma revista que conta a história do homem que inspirou esse livro.
- Que maravilha, Emilinho! Você poderia trazer pra gente ver, na próxima aula?
- Claro! Respondi, todo orgulhoso, por ter alguma coisa exclusiva, que poderia contribuir com nossa aula.
Ao chegar em casa, a primeira coisa que fiz foi colocar o “gibi” na minha mochila, para não esquecer. Exatamente! O gibi! A revista que eu tinha era um Gibi, editado pela Bloch editores, com super heróis da Marvel. Não me lembro ao certo qual era o herói titular da revista (poderia ser o Capitão América ou o Homem Aranha), mas me lembro que, no final destas revistas, eles publicavam (talvez para preencher espaço, tornando a revista mais volumosa e atraente, ou até mesmo para educar os leitores com algo mais instrutivo do que histórias de super heróis) adaptações para os quadrinhos de fatos históricos, ou de episódios inspirados na vida de grandes personagens da cultura mundial. Me lembro de uma história sobre o pintor Giotto di Bondone, e da história de um marinheiro escocês, chamado Alexander Selkirk, que brigou no navio e foi abandonado em uma ilha do Pacífico, onde viveu por quatro anos, em companhia de uma macaca, que ele domesticou, até ser resgatado. Sua história foi adaptada para os quadrinhos e publicada neste gibi. No final da história, havia uma nota que dizia que Daniel Defoe se inspirou em sua história para escrever seu célebre romance, Robinson Crusoé.
Na aula seguinte, ao entregar a revista ao meu professor, uma surpresa:
- Mas, o que é isto?
- A revista de que falei.
- O senhor está tentando zombar de minha aula?
- Não, professor, olhe aí dentro que o senhor vai ver…
- Vá agora para a diretoria.
- Mas, abra a revista, e…
- Nem mais uma palavra. Como o senhor ousa zombar da minha aula, me trazendo um lixo destes?
- Mas, professor…
- Já para a diretoria!
E lá fui eu para a Diretoria, sob os risos e zombarias de toda a sala. Ainda tinha a esperança de que ele ao menos folheasse a revista e descobrisse a minha história. Quem sabe ele percebesse em tempo, e até se retratasse. Mas, isso nunca aconteceu. Ele não me devolveu meu gibi, não tocou mais no assunto, e o caso foi arquivado nos fichários da minha memória, como uma das grandes injustiças que sofri.
Anos depois, na faculdade, quando tive uma das primeiras aulas de Semiótica, com o Professor Araújo (não lembro o primeiro nome dele, só o chamávamos por Araújo), ele analisou uma história em quadrinhos do Monstro do Pântano, escrita pelo célebre Alan Moore. Analisou o roteiro, a linguagem gráfica, as cores, os signos (ícones) presentes para provocar no leitor uma sensação estética. Enfim, deu sentido a toda a iconografia existente na obra.
Me senti motivado a confessar que, desde a mais tenra idade sempre fui um leitor assíduo dos quadrinhos. E contei o episódio com o professor Gastão, para ilustrar o preconceito com o gênero.
O Professor Araújo, indignado, sentenciou: - Mas, este homem era um troglodita! Como pode, um educador, inibir desta maneira uma iniciativa juvenil? Será que ele não sabia que desde o década de oitenta, os quadrinhos já são considerados como a 9a arte?
Saí da aula com a alma lavada, me sentindo um vanguardista. Senti até uma certa compaixão pelo professor Gastão. Nos anos setenta os quadrinhos eram considerados subcultura. Sua intenção talvez fosse boa: - Onde já se viu, eu tento ensinar a eles sobre literatura, estimulando-os a lerem Robinson Crusoé, e aquele energúmeno me aparece com uma revistinha do Homem aranha!
No final, me questionei, qual seria o seu legado? O que lembro sobre ele? Há algo a acrescentar? Nenhuma foto para recordar! Muito pouco!
Algumas imagens e informações soltas foram surgindo. Sua figura era marcante: alto, grisalho, bigode farto, cabelos penteados para trás (quase engomados). Seu estilo de falar era formal e a articulação, às vezes, carregada. Mas, como já disse, havia um certo histrionismo em sua forma de dar aulas que nos provocava riso. Eu costumava imitá-lo para meus colegas com a frase: “Você fica quieto, aí!” Me lembro que todos os colegas, principalmente as meninas, riam muito quando eu esbugalhava os olhos, esticava o pescoço, e balançava a cabela pateticamente, ao dizer a frase. Era advogado! Namorava uma morena alta e muito bonita (todos os colegas, adolescentes, comentavam que ela deveria ser modelo). A segunda imagem mais marcante dele, comigo, foi nos corredores da escola, no penúltimo ano do ginásio, quando meu irmão faleceu. Todos os professores vieram me consolar carinhosamente, cada qual a seu modo. Quando encontrei com o Professor Gastão, imaginei ele me falando carinhosamente, como algumas vezes o fez em aula, para nos desmontar. Mas, seu discurso foi um voto de pêsames formal e contido. Talvez estivesse tentando segurar a emoção, para não demonstrar qualquer fraqueza. Não sei! Algumas pessoas simplesmente não conseguem demonstrar suas emoções. O personagem que o professor Gastão criou, talvez fosse assim.
Mas, alguma coisa dele vive em mim, com certeza. Nem que seja para eu colocar em algum dos meus personagens, no dia em que tiver que dizer, em alto e bom tom: "Você fica quieto, aí!”
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sexta-feira, 12 de junho de 2015
Lençois, amantes e ácaros
Uma pesquisa (veja no link, anexo: http://www.bbc.com/…/cienc…/story/2005/01/050118_asmag.shtml)
apontou que camas dessarrumadas possuem menos ácaros do que as
perfeitinhas; contrariando o nosso perfeito senso de organização. Mas, a
resposta é simples: camas arrumadas não possuem o suor dos amantes, os
gritos sufocados na noite ou os gemidos trêmulos da carne. Ácaros gostam
do suor frio dos solitários, das mãos geladas dos limpinhos e da baba
dos chorões de travesseiros. Ácaros são velhos e embolorados, como as
camas pouco usadas. Mantenha suas cobertas em desalinho! Nas dobras dos
lençois ecoam os sons da noite passada, como se reverberassem pelos
túneis de uma imensa caverna. Feliz dia dos namorados!
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quarta-feira, 10 de junho de 2015
No colo de Gaya
E quando a falsa certeza
endurecer meu coração
que a minha natureza,
embusteira, diga não
Que a verdade saia
E eu adormeça, sereno,
no colo de Gaya
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terça-feira, 9 de junho de 2015
Sobre a estrada
Quando tão jovens
uma estrada só
Queen, Led Zeppelin, Zé Ramalho e Beatles na mochila.
E todo tempo do mundo para errar.
Ah, as quedas são os atalhos e bifurcações do caminho.
Só existe um único, e principal caminho.
Let it be, let it be!
uma estrada só
Queen, Led Zeppelin, Zé Ramalho e Beatles na mochila.
E todo tempo do mundo para errar.
Ah, as quedas são os atalhos e bifurcações do caminho.
Só existe um único, e principal caminho.
Let it be, let it be!
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quarta-feira, 3 de junho de 2015
Passado, presente e futuro
Se é
verdade que no reino do absoluto, não existe presente, passado ou
futuro, vivo neste absoluto. Agora, já! Ó tempo, senhor de todos os
recortes da lembrança, fortalece o meu passado com gratidão, para
que eu continue forte hoje, neste presente respirar. Para que meu
peito, aberto e sedento, se encha com todas as possibilidades do vir
a ser!
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terça-feira, 2 de junho de 2015
O grito (kiai) deve ser surpreendente, deve vir do âmago, pois está liberando uma energia de ataque. Uma vez que este ataque vem em forma de som, assusta o inimigo e o deixa desprotegido por alguns instantes. Cada pessoa tem o seu próprio kiai, e ele é tão pessoal, quanto uma impressão digital. Um lutador que desejar desenvolvê-lo, precisa fazê-lo brotar, arrancá-lo, de suas entranhas.
Não
se ensina um kiai, mas ele pode ser aprendido. Um professor pode
orientar, conduzir, o aluno a pesquisar o seu próprio grito. Mas, se
tentar ensiná-lo, o resultado será catastrófico. Seu aluno,
certamente, cometerá o grave erro de tentar imitá-lo, aprendendo
apenas uma forma vazia e estereotipada. O tiro sairá pela culatra.
Quando se utiliza um kiai, estando apenas na forma, vazia de energia,
ele não provoca qualquer efeito no adversário. Ao contrário, acaba
alertando-o sobre o movimento do ataque e o deixa prevenido,
facilitando a sua defesa.
O
kiai deve ser surpreendente até para quem o emprega, ou então não
deve ser usado. Se o lutador não sentir que vai surpreender, é
melhor que ele ataque calado.
Trecho extraído de meu livro "Quem teme perder, já está vencido"
(Lições aprendidas em uma academia de artes marciais, que podem
ser úteis em vários setores de nossa vida)
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